FIGHTTTTT!!!!!
Cachorros
Paulistas enfrentam filas e chegam a pagar R$ 5 mil por cachorro
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/08/paulistas-enfrentam-filas-e-chegam-pagar-r-5-mil-por-cachorro.html
Moradores de rua
Talvez esteja errado em falar "esses desafortunados", talvez seria mais justo dizer "nós desafortunados", isso mesmo, nós! Afinal do que são feitas as cidades? São feitas de pessoas, e o conjunto de pessoas convivendo em um espaço comum formam uma aglomerado que é conhecido como cidade, e todo o resto serve de infra-estrutura para realizar e melhorar a convivência entre seus integrantes, ou seja, dinheiro, casas, lojas, ruas, avenidas, praças, parques, carros e todo o resto que compõe a paisagem urbana servem apenas para amenizar os atritos do relacionamento humano, portanto, nós somados com tudo isso formamos um único elemento, que se movimenta o tempo todo, que pulsa, pois então, cidade é vida.
Mas parece que é feito o contrário, ao invés de melhorar a convivência humana, estamos nos afastando uns dos outros, estamos tão envolvidos nesse ritmo frenético que mal percebemos o que estamos fazendo, mal percebemos que estamos perdendo a noção do que significa a palavra cidadania, que muito além de uma palavra, é um conjunto de ações feitas por um cidadão, que obviamente vive nas cidades, feitas de seres humanos, é claro, portanto, cidadania é a prática da humanidade.
O resultado dessa não prática é o que muitos chamam de refugo social, carentes, desfavorecidos, excluídos, marginalizados... Nós não os vemos assim, os chamamos de pessoas em dificuldade precisando de ajuda, e as ruas... um lugar não muito bom para se morar.
Portanto, se não praticamos a cidadania, somos realmente dignos do título de cidadãos?
Situação em Florianópolis
Das 126 pessoas que integravam a população de rua de Florianópolis, em março, 66 são daqui, 58 vieram de outros estados e dois de outros países. Entre os catarinenses, a maioria vem das cidades vizinhas: São José, Palhoça e Biguaçu. As cidades do interior, Lages, Jaraguá do Sul e Tubarão estão entre as com maior incidência de pessoas em situação de rua na capital. Dos outros estados, os que mais têm migrantes na capital são: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais. (Fonte: Prefeitura de Florianópolis - www.pmf.sc.gov.br - 12/05/2010)
Para ajudar em Florianópolis: Albergue noturno Manoel Galdino Vieira. O local, que conta com 25 vagas masculinas e 8 femininas. Conclusão: 93 pessoas não tem onde dormir. O albergue está localizado na avenida Hercílio Luz, 506, no Centro. O atendimento é totalmente gratuito e além do dormitório, os hóspedes têm direito a duas refeições (jantar e café da manhã) e a um banho. Informações pelo telefone: 3222-2424. Se alguém conhecer outro local posta um comentário aí.
Situação em São Paulo
Os dados do recenseamento, que trará informações por bairro, idade e sexo, apontam que 13 mil vivem hoje nas ruas. Para eles, há pouco mais de 7.000 vagas em albergues da prefeitura -eram 8.000, mas no ano passado uma unidade fechou. Conclusão: quase 6.000 não têm onde dormir. (Fonte: Evandro Spinelli, Andre Caramante e Leticia de Castro, Folha de S.Paulo, 1 de março de 2010.) Para ajudar em São Paulo: http://www.anjosdanoite.org.br/
Resultado
Uma explicação para todo esse apego hoje em dia por cães, ou animais de estimação, é que a a sociedade ocidental parece enfatizar a individualidade, a racionalidade, o controle, o livre-arbítrio e o materialismo, diferentemente de sociedades tradicionais, que priorizam os valores comunitários, a expressão emocional e a espiritualidade. Essas diferenças afetam as crenças e atitudes das pessoas. Assim, o hábito de possuir animais de estimação pode ser muito acentuado no Ocidente talvez pelo preenchimento de necessidades emocionais que os animais proporcionam, supridas de outras maneiras em outras sociedades.
Contudo, que tal preencher essas necessidades emocinais ajudando pessoas? Não há necessidade de adotar pessoas, de levar pra casa, etc. mas sim de ajudá-las a saírem de uma situação que nem cachorro gostaria de estar. Que tal ao invés de gastar 5 mil reais somente na compra de um cachorro, adotar um animal de graça e dar 5 mil para ajudar pessoas como os moradores de rua? Ou melhor ainda, na minha opinião, não adotar um cachorro, fazer novos amigos, arranjar um(a) namorado(a) e dar 5 mil para ajudar pessoas necessitadas!? Isso supriria a necessidade emocional, creio eu. A explicação para gastar todo esse dinheiro com um cachorro somente é o ápice do materialismo. Não ter um cachorro de raça tal parece ser excluído da sociedade da qual a pessoa vive e essas pessoas, que compram o cachorro, nem percebem isso. E ainda usam o lado emocional para justificar o fato, passando de geração em geração.
Dessa forma, até agora os cachorros estão ganhando dos moradores de rua. E coisa tende a piorar, a não ser que nos tornemos uma sociedade tradicional com valores comunitários e humanos de verdade.
CACHORRO WINS!!!
Cachorros
Paulistas enfrentam filas e chegam a pagar R$ 5 mil por cachorro
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/08/paulistas-enfrentam-filas-e-chegam-pagar-r-5-mil-por-cachorro.html
Moradores de rua
Talvez esteja errado em falar "esses desafortunados", talvez seria mais justo dizer "nós desafortunados", isso mesmo, nós! Afinal do que são feitas as cidades? São feitas de pessoas, e o conjunto de pessoas convivendo em um espaço comum formam uma aglomerado que é conhecido como cidade, e todo o resto serve de infra-estrutura para realizar e melhorar a convivência entre seus integrantes, ou seja, dinheiro, casas, lojas, ruas, avenidas, praças, parques, carros e todo o resto que compõe a paisagem urbana servem apenas para amenizar os atritos do relacionamento humano, portanto, nós somados com tudo isso formamos um único elemento, que se movimenta o tempo todo, que pulsa, pois então, cidade é vida.
Mas parece que é feito o contrário, ao invés de melhorar a convivência humana, estamos nos afastando uns dos outros, estamos tão envolvidos nesse ritmo frenético que mal percebemos o que estamos fazendo, mal percebemos que estamos perdendo a noção do que significa a palavra cidadania, que muito além de uma palavra, é um conjunto de ações feitas por um cidadão, que obviamente vive nas cidades, feitas de seres humanos, é claro, portanto, cidadania é a prática da humanidade.
O resultado dessa não prática é o que muitos chamam de refugo social, carentes, desfavorecidos, excluídos, marginalizados... Nós não os vemos assim, os chamamos de pessoas em dificuldade precisando de ajuda, e as ruas... um lugar não muito bom para se morar.
Portanto, se não praticamos a cidadania, somos realmente dignos do título de cidadãos?
Situação em Florianópolis
Das 126 pessoas que integravam a população de rua de Florianópolis, em março, 66 são daqui, 58 vieram de outros estados e dois de outros países. Entre os catarinenses, a maioria vem das cidades vizinhas: São José, Palhoça e Biguaçu. As cidades do interior, Lages, Jaraguá do Sul e Tubarão estão entre as com maior incidência de pessoas em situação de rua na capital. Dos outros estados, os que mais têm migrantes na capital são: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais. (Fonte: Prefeitura de Florianópolis - www.pmf.sc.gov.br - 12/05/2010)
Para ajudar em Florianópolis: Albergue noturno Manoel Galdino Vieira. O local, que conta com 25 vagas masculinas e 8 femininas. Conclusão: 93 pessoas não tem onde dormir. O albergue está localizado na avenida Hercílio Luz, 506, no Centro. O atendimento é totalmente gratuito e além do dormitório, os hóspedes têm direito a duas refeições (jantar e café da manhã) e a um banho. Informações pelo telefone: 3222-2424. Se alguém conhecer outro local posta um comentário aí.
Situação em São Paulo
Os dados do recenseamento, que trará informações por bairro, idade e sexo, apontam que 13 mil vivem hoje nas ruas. Para eles, há pouco mais de 7.000 vagas em albergues da prefeitura -eram 8.000, mas no ano passado uma unidade fechou. Conclusão: quase 6.000 não têm onde dormir. (Fonte: Evandro Spinelli, Andre Caramante e Leticia de Castro, Folha de S.Paulo, 1 de março de 2010.) Para ajudar em São Paulo: http://www.anjosdanoite.org.br/
Resultado
Uma explicação para todo esse apego hoje em dia por cães, ou animais de estimação, é que a a sociedade ocidental parece enfatizar a individualidade, a racionalidade, o controle, o livre-arbítrio e o materialismo, diferentemente de sociedades tradicionais, que priorizam os valores comunitários, a expressão emocional e a espiritualidade. Essas diferenças afetam as crenças e atitudes das pessoas. Assim, o hábito de possuir animais de estimação pode ser muito acentuado no Ocidente talvez pelo preenchimento de necessidades emocionais que os animais proporcionam, supridas de outras maneiras em outras sociedades.
Contudo, que tal preencher essas necessidades emocinais ajudando pessoas? Não há necessidade de adotar pessoas, de levar pra casa, etc. mas sim de ajudá-las a saírem de uma situação que nem cachorro gostaria de estar. Que tal ao invés de gastar 5 mil reais somente na compra de um cachorro, adotar um animal de graça e dar 5 mil para ajudar pessoas como os moradores de rua? Ou melhor ainda, na minha opinião, não adotar um cachorro, fazer novos amigos, arranjar um(a) namorado(a) e dar 5 mil para ajudar pessoas necessitadas!? Isso supriria a necessidade emocional, creio eu. A explicação para gastar todo esse dinheiro com um cachorro somente é o ápice do materialismo. Não ter um cachorro de raça tal parece ser excluído da sociedade da qual a pessoa vive e essas pessoas, que compram o cachorro, nem percebem isso. E ainda usam o lado emocional para justificar o fato, passando de geração em geração.
Dessa forma, até agora os cachorros estão ganhando dos moradores de rua. E coisa tende a piorar, a não ser que nos tornemos uma sociedade tradicional com valores comunitários e humanos de verdade.
CACHORRO WINS!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário